A defensora pública Tânia Matos apresentou a campanha nacional “Justiça Climática é Justiça Social: Defensoria Pública por um Brasil mais sustentável, justo e igualitário” às trabalhadoras do Assentamento 12 de Outubro, no município de Cláudia – MT. A atividade foi realizada durante uma capacitação promovida pela ONG LÍRIOS em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
O evento, que teve duração de dois dias, foi encerrado nesta quarta-feira (16/07) com a palestra conduzida pela defensora, que integra a Comissão de Justiça Ambiental e Climática da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (ANADEP).
Durante o encontro, as participantes tiveram a oportunidade de conhecer os objetivos da campanha da ANADEP e o papel estratégico da Defensoria Pública na promoção do acesso à justiça para comunidades vulneráveis que enfrentam impactos mais severos das mudanças climáticas, como secas, enchentes, incêndios e elevação das temperaturas.
Além do espaço dedicado à exposição sobre a campanha, Tânia Matos abordou a importância das pessoas envolvidas na agroecologia como protetoras da sociobiodiversidade. “As mulheres presentes demonstraram receptividade e abertura ao conhecimento, possuindo consciência da crise climática e sabendo que são as principais afetadas por ela, apesar de pouco contribuírem para o desmatamento e a degradação do meio ambiente. Essas trabalhadoras representam uma resistência ao modelo econômico imposto pela modernidade”, explicou a defensora.
A palestra foi ministrada a convite do Projeto Elas e a Agricultura, voltado à formação de mulheres da agricultura familiar, com o objetivo de fortalecer conhecimentos e práticas relacionadas à agroecologia. No mês de junho, foram entregues maquinários às cooperativas produtoras de alimentos orgânicos — uma iniciativa do Ministério da Agricultura para incentivar a agroecologia na região.